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Quando o espelho digital distorce a nossa
imagem real
A resposta é mais profunda do que parece.
Vivemos tempos de filtros, likes e comparações. Em poucos cliques, rostos são suavizados, contornos afinados e expressões apagadas. A autoestima, nesse cenário, muitas vezes se fragiliza — e é justamente aí que a cirurgia plástica precisa ter um papel mais humano do que estético.Segundo dados da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética), o Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. Mas os motivos por trás dos procedimentos revelam uma nova realidade: o foco não está apenas em parecer mais jovem ou bonito — está em sentir-se melhor consigo mesmo.
"A cirurgia plástica tem, sim, um impacto estético. Mas seu maior benefício é restaurar a autoestima de forma ética e personalizada”, afirma o cirurgião plástico Dr. Sérgio Keinert, especialista em procedimentos faciais com foco em naturalidade.
Beleza é o meio, não o fim
Temos visto crescer o número de pacientes que chegam ao consultório com referências irreais — não porque desejam parecer outra pessoa, mas porque estão se perdendo de si mesmas em meio a padrões inalcançáveis. “A proposta não é criar uma nova versão da paciente, mas devolver aquilo que o tempo ou determinadas condições tiraram — seja o contorno do rosto, a firmeza da pele ou a expressão mais descansada”, explica Dr. Sérgio.
Autoestima é saúde emocional
Não é sobre perfeição. É sobre leveza. Sobre reequilibrar proporções. Suavizar marcas do tempo que não refletem como você se sente por dentro. E fazer isso com técnica, respeito e naturalidade.
A cirurgia plástica, quando bem indicada, pode ser uma aliada poderosa no resgate da autoestima. Mas ela deve vir acompanhada de consciência, de propósito e de amor-próprio.
Naturalidade é o novo luxo. E sentir-se bem consigo mesma é um direito — inclusive (e principalmente) em tempos de redes sociais.
É por isso que, para muitos pacientes, o resultado de uma cirurgia facial vai além do espelho: ele se reflete na forma como se comportam, se relacionam e vivem.
“É uma jornada delicada e muito pessoal. Por isso, toda decisão deve ser tomada com responsabilidade, acolhimento e respeito à história de cada um”, reforça Dr. Sérgio.
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